O poder da escrita

12/11/2006
O PODER DA ESCRITA
O Poder da escrita


Durante muito tempo escreví em um jornal de bairro.Tambem tive trabalhos publicados pelos grandes jornais de S.Paulo.
Mas, foi no " Jornal da V.Sônia," hoje "Gazeta cidadã",que tive um espaço melhor,com o compromisso de escrever uma cronica mensal, para o Jornal. sempre escreví o que penso, e isso e bom porque provoca o leitor e o que faz leitores de um jornal é a
polêmica. Dizem que o bom escritor é aquele que consegue fazer você se reconhecer no texto. Como eu fui comerciante no Bairro de V.Sônia por muitos anos, muita gente me conhecia.Tinha-mos tambem, alem de um jornal, uma radio comunitaria que funcionava, graças a nossa boa vontade e o telefone da minha banca de jornais. Nossos fiéis ouvintes eram: O meu primo Genésio Homem de Oliveira,( O rabote,que significa operário em Russo ) preso politico e solto alguns dias antes do seguestro do embaixador americano.Pois Essa era uma tática de alguns companheiros da esquerda brasileira, para libertar presos politicos.Esse do Emb: Americano feito pelo atual Dep: Fernando Gabeira. Com o Genésio estavam alguns ilustres nos dias de hoje: Genesio era o nº 27. Seus companheiros de sela eram o médico João Amano,frei- Beto (Domonicano), Manoel cirilo e o dedo duro do Paulo de tarso.Bom sobre o Rabote falarei depois, com mais detalhes. E o outro era meu ilustre amigo, que tive a honra de incluir em meu livro "gotas de Orvalho" um de seus poemas.Um homem de grande cultura, o Carlos Pasqualini.Era só ele ouvir nós, falando de politica que saia correndo de sua casa para brigar no Radio, com eu, o Joaquim Turim e o Roldão. E uma grande amiga,que tambem ouvia-nos no radio, era a Tania Silva, filha do tambem amigo, Roberto Silva o " Olho Vivo" da TV Bandeirantes.E o quinho grande quinho! Muitas vezes ficou em minha banca para que eu fosse discutir politica nessa ilustre Radio.Bom mas o que quero falar mesmo, e da linguagem escrita, aquela em que você pode ler e reler quantas vezes você quezer e se não entender o que está por trás das entre-linhas, hifen meu, não entendera o texto.
Uma vez resolví escrever um artigo que não falasse de politica e sim de amor, paixão, e aventura. Quem nunca sentiu isso, que atire a primeira pedra. É assunto onde todos querem por sua colher. Ainda mais quando quem escreve é nada mais nada menos que, " meu jornaleiro ", principalmente aquelas mulheres da qual eu demonstrava uma atenção especial. Não nego, que só posso escrever, o que ví ou viví,como dizia Pablo Neruda, confesso que viví, são esses os ingredientes para uma trama, pois do nada, nada cria.Ela não acreditava que aquele artigo, ou um mini conto não tivesse sido feito para ela.
-Francisco meu olhar está lá, escrito no texto, quando você menciona que ela tinha um leve estrabismo em um de seus olhos!
-Mas minha querida....
- Não adianta negar, você escreveu pensando em mim. Sabe que até gostei? Só faria uma correção!
- Qual?
-Não me acho tão tímida assim...
Agora foi minha vez de tentar convence-la, de que não pensei nela para produzir tal texto.
Taí! se eu tivesse feito um texto para você não teria dito isso, pois sei que de tímida você não tem nada! Pelo contrario você é muito extrovertida, tanto é que esse negocio de você falar desse jeito está me deixando curioso... Será que você...
-Bom acho que você tem razão, não foi pra mim mesmo não. Thal depois agente se fala!
As mulheres adoram deixar os homens com uma pulga atras da orelha...
FRANCISCO GONÇALVES DE OLIVEIRA
S.PAULO 12-11-06