8/2/2009
Nossa Lingua e a Casta.
DISCURSO DE UM POLÍTICO METIDO
Um político, que estava em plena campanha, chegou a uma pequena Cidade, subiu ao palanque e começou o discurso: -
Compatriotas, companheiros, amigos!
Encontramo-nos aqui, convocados, reunidos ou juntos para debater, tratar ou discutir um tópico, tema ou assunto, o qual me parece transcendente importante ou de vida ou morte.
O tópico, tema ou assunto que hoje nos convoca, reúne ou junta é a minha postulação, aspiração ou candidatura a Presidente da Câmara deste Município.
De repente, uma pessoa do público pergunta:
- Doutor, porque é que o senhor utiliza sempre três palavras, para dizer a mesma coisa?
O candidato respondeu:
- Pois veja, meu senhor: a primeira palavra é para pessoas com nível cultural muito alto, como intelectuais em geral; A segunda é para pessoas com um nível cultural médio, como o senhor e a maioria dos que estão aqui; A terceira palavra é para pessoas que têm um nível cultural muito baixo, pelo chão, digamos, como aquele alcoólico, ali deitado na esquina.
De imediato, o alcoólico levanta-se, a cambalear, e responde: - Senhor postulante aspirante ou candidato: (hic) o fato,
circunstância ou razão pela qual me encontro num estado
etílico, alcoolizado ou mamado (hic), não implica,
significa, ou quer dizer que o meu nível (hic) cultural
seja ínfimo, baixo ou mesmo rasca (hic). E com toda a
reverência, estima ou respeito que o senhor me merece
(hic), pode ir agrupando, reunindo ou juntando (hic) os seus
haveres, coisas ou bagulhos (hic) e encaminhar-se,
dirigir-se ou ir direitinho (hic) à leviana da sua
progenitora, à mundana da sua mãe biológica ou (hic) à puta
que o pariu!
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
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