domingo, 28 de fevereiro de 2010

Tese de Mestrado Na USP.

Eis um assunto muito interessante para nossa reflexão!
Vejam como as pessoas vêm os seus semelhantes ou simplesmente não vêm...
O ser humano ainda não tem o devido valor por parte dos seus semelhantes,
a cor, a situação financeira, o cargo etc, ainda são diferenciais de relacionamento.
E isso é muito ruim para nós todos!
Reflitam.

TESE DE MESTRADO NA USP por um PSICÓLOGO





'O HOMEM TORNA-SE TUDO OU NADA, CONFORME A EDUCAÇÃO QUE RECEBE'

'Fingi ser gari por 8 anos e vivi como um ser invisível'

Psicólogo varreu as ruas da USP para concluir sua tese de mestrado da
'invisibilidade pública'. Ele comprovou que, em geral, as pessoas
enxergam apenas a função social do outro. Quem não está bem posicionado
sob esse critério, vira mera sombra social.

Plínio Delphino, Diário de São Paulo.

O psicólogo social Fernando Braga da Costa vestiu uniforme e trabalhou
oito anos como gari, varrendo ruas da Universidade de São Paulo. Ali,
constatou que, ao olhar da maioria, os trabalhadores braçais são 'seres
invisíveis, sem nome'. Em sua tese de mestrado, pela USP, conseguiu
comprovar a existência da 'invisibilidade pública', ou seja, uma
percepção humana totalmente prejudicada e condicionada à divisão
social do trabalho, onde enxerga-se somente a função e não a pessoa.
Braga trabalhava apenas meio período como gari, não recebia o salário de
R$ 400 como os colegas de vassoura, mas garante que teve a maior lição
de sua vida:

'Descobri que um simples bom dia, que nunca recebi como gari, pode
significar um sopro de vida, um sinal da própria existência', explica o
pesquisador.

O psicólogo sentiu na pele o que é ser tratado como um objeto e não
como um ser humano. 'Professores que me abraçavam nos corredores da USP
passavam por mim, não me reconheciam por causa do uniforme. Às vezes,
esbarravam no meu ombro e, sem ao menos pedir desculpas, seguiam me
ignorando, como se tivessem encostado em um poste, ou em um orelhão',
diz.
No primeiro dia de trabalho paramos pro café. Eles colocaram uma
garrafa térmica sobre uma plataforma de concreto. Só que não tinha
caneca. Havia um clima estranho no ar, eu era um sujeito vindo de outra
classe, varrendo rua com eles. Os garis mal conversavam comigo, alguns
se aproximavam para ensinar o serviço. Um deles foi até o latão de lixo
pegou duas latinhas de refrigerante cortou as latinhas pela metade e
serviu o café ali, na latinha suja e grudenta. E como a gente estava num
grupo grande, esperei que eles se servissem primeiro. Eu nunca apreciei
o sabor do café. Mas, intuitivamente, senti que deveria tomá-lo, e
claro, não livre de sensações ruins. Afinal, o cara tirou as latinhas de
refrigerante de dentro de uma lixeira, que tem sujeira, tem formiga, tem
barata, tem de tudo. No momento em que empunhei a caneca improvisada,
parece que todo mundo parou para assistir à cena, como se perguntasse:
'E aí, o jovem rico vai se sujeitar a beber nessa caneca?' E eu bebi.
Imediatamente a ansiedade parece que evaporou. Eles passaram a conversar
comigo, a contar piada, brincar.

O que você sentiu na pele, trabalhando como gari?
Uma vez, um dos garis me convidou pra almoçar no bandejão central. Aí
eu entrei no Instituto de Psicologia para pegar dinheiro, passei pelo
andar térreo, subi escada, passei pelo segundo andar, passei na
biblioteca, desci a escada, passei em frente ao centro acadêmico, passei
em frente a lanchonete, tinha muita gente conhecida. Eu fiz todo esse
trajeto e ninguém em absoluto me viu. Eu tive uma sensação muito ruim. O
meu corpo tremia como se eu não o dominasse, uma angustia, e a tampa da
cabeça era como se ardesse, como se eu tivesse sido sugado. Fui almoçar,
não senti o gosto da comida e voltei para o trabalho atordoado.

E depois de oito anos trabalhando como gari? Isso mudou?
Fui me habituando a isso, assim como eles vão se habituando também a
situações pouco saudáveis. Então, quando eu via um professor se
aproximando - professor meu - até parava de varrer, porque ele ia passar
por mim, podia trocar uma idéia, mas o pessoal passava como se tivesse
passando por um poste, uma árvore, um orelhão.

E quando você volta para casa, para seu mundo real?
Eu choro. É muito triste, porque, a partir do instante em que você está
inserido nessa condição psicossocial, não se esquece jamais. Acredito
que essa experiência me deixou curado da minha doença burguesa. Esses
homens hoje são meus amigos. Conheço a família deles, freqüento a casa
deles nas periferias. Mudei. Nunca deixo de cumprimentar um trabalhador.
Faço questão de o trabalhador saber que eu sei que ele existe. Eles são
tratados pior do que um animal doméstico, que sempre é chamado pelo
nome. São tratados como se fossem uma 'COISA'.

*Ser IGNORADO é uma das piores sensações que existem na vida!
Respeito: passe adiante!

No Humor Como Na Guerra.



É uma peça muito engraçada, vale a pena conferir.
O Teatro escola Macunaima apresenta sempre boas peças e com preços populares.
Seus alunos trabalham com um profissionalismo de altíssima qualidade.

CARTA DE CALOTEIRO

CARTA DE CALOTEIRO
Segue carta de um devedor, caloteiro e ainda muito cara-de-pau, mas
engraçada, publicada na Folha.
Esta carta é verídica e foi divulgada pelo próprio Clube de Dirigentes
Lojistas.A correspondência abaixo foi enviada por um devedor a uma das
várias lojas credoras, conforme ele mesmo informa na sua correspondência.

'Prezados Senhores,

Esta é a oitava carta jurídica de cobrança que recebo de Vossas
Senhorias...Sei que não estou em dia com meus pagamentos. Acontece que eu
estou devendo também em outras lojas e todas esperam que eu lhes pague.
Contudo, meus rendimentos mensais só permitem que eu pague duas prestações
no fim de cada mês. As outras, ficam para o mês seguinte. Estou ciente de
que não sou injusto, daquele tipo que prefere pagar esta ou aquela empresa
em detrimento das demais. Ocorre o seguinte... Todo mês, quando recebo meu
salário, escrevo o nome dos meus credores em pequenos pedaços de papel, que
enrolo e coloco dentro de uma
caixinha. Depois, olhando para o outro lado, retiro dois papéis, que são os
dois 'sortudos' que irão receber o meu rico dinheirinho. Os outros,
paciência. Ficam para o mês seguinte. Firmo aos senhores, com toda certeza,
que sua empresa tem constado todos os meses na minha caixinha. Se não os
paguei ainda, é porque os senhores estão com pouca sorte. Finalmente, faço-lhes
uma advertência: Se os senhores continuarem com essa mania de me enviar cartas
de cobrança ameaçadoras e insolentes, como a última que recebi,
serei obrigado a excluir o nome de Vossa Senhoria dos meus sorteios
mensais.


Sem mais, Obrigado

FISIOTERAPEUTA

FISIOTERAPEUTA

Duas mulheres estavam jogando golfe numa manhã de sábado.
Uma delas errou a tacada e atingiu um jogador próximo.
Quando a bola atingiu o homem, ele imediatamente,
untou suas mãos entre as pernas e ajoelhou-se gemendo de dor.
A mulher então correu até o local e pediu desculpas,
explicando que era fisioterapeuta.
- Por favor, deixe-me ajudá-lo. Sou fisioterapeuta e sei como aliviar a dor
que esta sentindo! Posso fazê-lo sentir-se melhor se você deixar!

- Ummph . . oooooh . . . Não, não precisa, já vai passar.

Ficarei bem em alguns minutos (disse o cara, quase sem poder respirar,
mas continuando em posição fetal, com as mãos entre as pernas).

Mas ela, cheia de culpa, insistiu e ele finalmente permitiu que o ajudasse.

Delicadamente, ela afastou as mãos do cara e deitou-o de lado,
abrindo a braguilha da sua calça. Colocou a mão por dentro e iniciou
uma massagem no saco do cara. Após alguns minutos, ela pergunta:

- Como está agora?

Ele responde:

- Hummm... Ótimo!!! Meu dedo até parou de doer.

CARTA À NAMORADA.

CARTA A NAMORADA

Querida Maria,
Não podemos continuar com esta relação.
A distância que nos separa, é demasiado grande.
Tenho que admitir que te tenho sido infiel já por duas vezes desde que te foste embora e acredito que nem tu, nem eu merecemos isto!
Portanto, penso que é melhor acabarmos tudo!
Por favor, manda de volta a foto minha que te enviei.
Com Amor, João.

Maria recebeu a carta e, muito magoada, pediu a todas as suas colegas que lhe emprestassem fotos dos seus namorados, irmão, amigos, tios, primos, etc...
Juntamente com a foto de João, colocou todas as outras fotos que conseguiu recolher com suas colegas, em um envelope.
No envelope que enviou à João estavam 57 fotos juntamente com uma nota que dizia:

'Querido João,
Peço desculpas, mas não consigo me lembrar quem tu és!
Por favor, procura a tua foto no envelope e me envia de volta, as restantes!

Com Carinho, Com muito, muito amor...Maria'

MORAL DA HISTÓRIA:
Mesmo derrotado... é preciso SABER arrasar O INIMIGO.
Mulher é o BICHO!!!
Nunca Subestime a Inteligência de uma mulher!!!

Enviado por E-mail.

O Segredo da Entrevista

*****ENTREVISTA PARA UMA GRANDE EMPRESA*****


****** 1º) Candidato formado na USP

Diretor: - Qual é a coisa mais rápida do mundo?

Candidato: - Ora, é um pensamento.

Diretor: - Por que?

Candidato: - Porque um pensamento ocorre quase instantaneamente.

Diretor: - Muito bem, excelente resposta.


****** 2º) Candidato formado na PUC

Diretor: - Qual é a coisa mais rápida do mundo?

Candidato : - Um piscar de olhos.

Diretor: - Por que?

Candidato: - Porque e tão rápido que as vêzes nem vemos.

Diretor: - Ótimo


****** 3º) Candidato formado na UNICAMP:

Diretor: - Qual é a coisa mais rápida do mundo?

Candidato: - A eletricidade.

Diretor: - Por que?

Candidato : - Veja, ao ligarmos um interruptor, acendemos uma lâmpada
a 5km de distância instantaneamente .

Diretor: - Excelente.


****** 4º) Candidato fazendo curso no SENAI do Piaui­:

Diretor: - Qual é a coisa mais rápida do mundo?

Candidato: - Uma diarréia...

Diretor: - Como assim ? Você está brincando rapaz? Explique isso direito...

Candidato: - Isso mesmo. Ontem a noite eu tive uma diarréia tão forte, que
antes que eu pudesse pensar, piscar os olhos ou acender a luz, já tinha me
cagado todo...

Diretor: - O emprego é seu!


Moral:

"Fundamento técnico e cálculo não é tudo...
entender de cagadas é o que o mercado precisa"
Recebido por E-mail.
A ARCA (BRASILEIRA) DE NOÉ MC110 03


Um dia, o Senhor chamou Noé que morava no Brasil e ordenou-lhe:

- Dentro de 6 meses, farei chover ininterruptamente durante 40 dias e 40 noites, até que o Brasil seja coberto pelas águas.
Os maus serão destruídos,
Mas, quero salvar os justos e um casal de cada espécie animal.
Vai e constrói uma arca de madeira.
No tempo certo, os trovões deram o aviso e os relâmpagos cruzaram o céu.
Noé chorava, ajoelhado no quintal de sua casa,
quando ouviu a voz do Senhor soar furiosa, entre as nuvens:
- Onde está a arca, Noé?
- Perdoe-me, Senhor suplicou o homem.
Fiz o que pude, mas encontrei dificuldades imensas:
Primeiro tentei obter uma licença da Prefeitura,
Mas, para isto, além das altas taxas para obter o alvará,
me pediram ainda uma contribuição para a campanha para eleição do prefeito.
Precisando de dinheiro, fui aos bancos e não consegui
empréstimo, mesmo aceitando aquelas taxas de juros...
O Corpo de Bombeiros
exigiu um sistema de prevenção de incêndio, mas consegui contornar, subornando um funcionário.
Começaram então os problemas com o IBAMA e a
FEPAM para a extração da madeira.
Eu disse que eram ordens SUAS, mas eles só queriam saber se eu tinha um "Projeto de Reflorestamento” e um tal de
"Plano de Manejo”.
Neste meio tempo ELES descobriram também uns casais de
animais guardados em meu quintal.
Além da pesada multa, o fiscal falou em "Prisão Inafiançável” e eu acabei tendo que matar o fiscal, porque,
para este crime, a lei é mais branda.
Quando resolvi começar a obra, na arca, apareceu o CREA e me multou porque eu não tinha um Engenheiro Naval
responsável pela construção.
Depois apareceu o Sindicato exigindo que eu contratasse seus marceneiros com garantia de emprego por um ano.
Veio em seguida a Receita Federal, falando
em “sinais exteriores de riqueza” e também me multou.
Finalmente, quando a Secretaria Municipal do Meio Ambiente pediu o “Relatório de Impacto Ambiental” sobre a zona a ser inundada, mostrei o mapa do Brasil.
Aí, quiseram me internar num Hospital Psiquiátrico!
Sorte que o INSS estava em greve...

Noé terminou o relato chorando, mas notou que o céu clareava perguntou:

- Senhor, então não irás destruir o Brasil?
- Não! - respondeu a Voz entre as nuvens.
- Pelo que ouvi de ti, Noé,
cheguei tarde!
O governo já se encarregou de fazer isso!
Recebido por E-mail do Laurindo Toretto

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Um gênio ensandecido
inaciowerneck@hotmail.com

Bristol (EUA) - Lembro-me bem da disputa pelo título mundial de xadrez entre o americano Bobby Fischer e o russo Boris Spassky. Os jornais brasileiros, que raramente davam notícias de xadrez, passaram a dedicar espaço generoso ao esporte. E por algum tempo houve mesmo a discussão: xadrez é esporte?
Apesar de diversas opiniões contrárias, as notícias continuaram a sair nas páginas esportivas, alimentadas pela rivalidade entre russos e americanos, nos tempos da guerra fria, pois estávamos no ano de 1972. Três anos antes os americanos haviam desembarcado na Lua e uma vitória em uma atividade que há tantos anos era dominada pelos grandes mestres russos seria mais um apanágio para os Estados Unidos.
O encontro foi cheio de drama, sobretudo pelo temperamento estranho de Bobby Fischer, uma espécie de gênio irascível, que perdeu a primeira partida reclamando constantemente do barulho das câmeras de televisão, abandonou a segunda (pelo mesmo motivo) e só apareceu para a terceira porque os organizadores do evento, na Islândia, concordaram em transferir o campeonato para um sala hermeticamente selada contra qualquer barulho.
Ao fim, vitória de Bobby Fischer por 12,5 pontos contra 8,5 pontos, o que foi bom para ensinar ao público brasileiro que em xadrez uma vitória conta um ponto e um empate vale meio ponto. Ao todo Fischer ganhou sete partidas, empatou 11 e perdeu apenas três, incluindo a que se recusara a disputar.
A luta entre Bobby Fischer e Boris Spassaky, grande sucesso no mundo inteiro, fez até o Brasil mostrar grande mas momentâneo interesse pelo xadrez, com a figura de Mequinho, que acabou obrigado a deixar as competições por motivo de doença.
Fischer, por seu lado, passou a dar mostras de crescente paranóia, imaginando inimigos e conspirações por todo o lado. Basta dizer que, filho de mãe judia (e, aparentemente, pai também judeu, pois o alemão Gerard Fischer, que estava casado com a mãe de Bobby à época do nascimento aparentemente fora enganado pela esposa com um judeu húngaro chamado Paul F. Nemeninyi), começou a se destacar pelo anti-semitismo, apontando os judeus como causadores de todos os males da humanidade.
Bobby Fischer renunciou à cidadania americana, foi preso no Japão, tirou todas as obturações dos dentes por achar que o governo dos Estados Unidos transmitia através delas mensagens subliminares, e foi morar na Islândia, local de seu grande triunfo. Pode-se dizer, sem exagero, que, ao morrer, aos 64 anos, estava louco.
Seu Q.I. era de 181. Sua história nos convence de que tais dotes intelectuais às vezes são mais uma maldição do que uma benção.