terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Uma paixão

8/4/2007
UMA PAIXÃO

Uma paixão





O fato concreto é que ela casou novamente e sumiu, nunca mais a vi. Porem deixou em mim uma paixão não resolvida, a última paixão platônica da minha vida, depois dela resolvi não mais curtir esse tipo de amor. Essa é uma história sem fim, como poderei contar ao leitor uma história que ainda não acabou? Poderia, ou teria eu o direito, de inventar uma história sem que o outro lado saiba ou autorize, tipo: uma biografia não autorizada. E esse final como seria? Posso inventá-lo? Nossa historia teria um final, trágico, cômico ou um:” The end. happy... “ poderia dizer que ela voltou a procurar-me ou eu não suportando mais a sua ausência, saí a sua procura como um louco, um amante desvairado, ou um escritor angustiado a procura de fatos para concluir sua própria história.

Só uma recordação ficou: Você em meu pensamento. Procuro informações com o vento se ele pode dizer-me ao menos ele, que percorre tudo, e a todos vai sem pedir licença, se não traz em seu interior noticias suas. Será que é o fim de uma ilusão e o inicio do meu tormento... Volte! Volte! Amor. Que bom te ver! Quanto tempo estive a sua procura... Diria tudo isso e mais:

- Oh! Linda! Minha pequena. Tu queres me matar, pois sei que se não te encontrasse tão logo morreria de saudade de ti!

Mas ela nem voltou e nem me disse palavra alguma é tudo fruto de uma imaginação febril, doente e cansada da longa espera. Mas nossa história não é a história de Robson Crusue e nem tampouco as memórias de Adriano. Ou ainda um romance machadiano... Somos autores da nossa história, ela é real mesmo que distante somos protagonista dessa história.

- Não digas nada, deixe que eu diga por ti, que eu cante essa guarânia, “onde está agora meu doce amor junto ao mar azul de”...

- não digas nada... Psiu! Eu sei, tu estás aqui bem pertinho de mim em meus pensamentos sendo parte de mim todos os dias de minha vida.





Francisco Gonçalves de Oliveira

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