1/4/2007
A MISSA
A missa
Hoje levantei cedo, tomei meu delicioso banho, escolhi minha melhor roupa, e almiscarei-me. Tudo isso para ir à missa de ramos. Ao chegar à igreja fui recebido por minha filha Larissa que estava no acolhimento. A temperatura estava em torno dos 32º graus e dentro devia chegar aos 40º graus. Foi uma missa como a que eu estava acostumado a assistir em Icó, uma cidade de temperatura elevadíssima, que obrigava os fiéis a usarem seus tradicionais leques. Minha mãe, que ficou viúva aos 25 anos pôs luto fechado por meu pai por três anos, e sempre que ia às missas nos levava. E com seu leque abanava: Ora eu, ora a minha irmã, para poder amenizar aquele terrível calor.
Antes do inicio da missa, houve uma procissão. As crianças iam à frente, talvez para fazer jus aos evangelhos, venham a mim às criancinhas! Os católicos iam se juntando formando uma grande corrente do povo de Deus, assim como fez Moisés. O evangelho de hoje trata do julgamento de Jesus, e para mim os três maiores julgamentos da história foram o de Sócrates, Jesus, e Gandhi. Sócrates preferio tomar o amargo cálice da cicuta que submeter-se a ignorância dos “sábios”. Jesus quando interrogado se era de fato o filho de Deus, usou o método socrático da indução, apenas disse: -Tu o dizes! E o grande indiano, (Mohandas Karamchand Gandhi) Dito Mahatma Gandhi. Livrou seu país da colonização inglesa sem detonar uma arma sequer.
Vivendo tudo isso me lembrou de que houve um tempo em que fiquei contra a igreja, foram os tempos de PCB,quando imaginava que para ser comunista tinha que ser também ateu, mas Posso assegurar que foram os piores momentos de minha vida. Com a igreja você só tem duas saídas, ou aceita, ou viverá eternamente em conflito com ela, ignora-la jamais!
Vejo padres, bispos, leigos, todos dando entrevistas com criticas contra a igreja. Queriam uma igreja do jeito que eles pensam como deve ser a igreja. Criticam porque a igreja é contra o uso da camisinha, contra o aborto, e o divórcio. Os pagões, que era um povo polígamo também não gostaram quando a igreja tornou o casamento um sacramento. Eu simples mortal, quanto mais conheço a minha igreja mais apaixonado por ela, eu fico.
FRANCISCO GONÇALVES DE OLIVEIRA
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
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