domingo, 19 de setembro de 2010
Eleições 2010
"PCC movimentou R$ 6 mi por mês com candidato que apoia Serra e Alckimin
FRI, 17 de SEPTEMBER de 2010 14:47
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Entre outros crimes de Ney Santos, candidato a deputado federal pelo PSC,partido aliado de apoio ao candidato a governador de São Paulo, Geraldo Alckimin (PSDB) e José Serra a presidência, o é investigado por suspeita de usar postos de combustível para lavar dinheiro da facção criminosa de São Paulo, o PCC. No estado de São Paulo, o partido do bandido, PSC, apóia --está coligado com o PSDB--e os tucanos, Geraldo Alckmin governador e José Serra candidato á presidência.
A análise inicial dos documentos apreendidos na quarta-feira pela Polícia Civil de SP numa operação contra o candidato a deputado federal pelo PSC (Partido Social Cristão) Ney Santos aponta que ele movimenta R$ 6 milhões por mês com sua rede de 15 postos de combustível.Dinheiro esse que estava sendo usando na campanha eleitoral do Nei...
Se, houver vontade política de algum candidato de São Paulo, pode-se investigar também, os R$ 4 milhões que sumiram do caixa-2 da campanha de José Serra. Há boatos por ai, de que esse dinheiro teria vindo de Ney Santos --leia-se PCC--.Lembrando que o engenheiro Paulo Vieira de Souza, que, segundo contam fugiu com o dinheiro,trabalhava no Rodoanel, ex-diretor do Dersa, foi preso em flagrante sob a acusação de receptar um bracelete de ouro furtado de uma loja no Shopping Iguatemi.
Ex-detento que ficou preso entre 2003 e 2005 por roubo, Claudinei Alves dos Santos, 30, o Ney Santos, é acusado pela polícia de usar seus postos, uma ONG e uma factoring na lavagem de dinheiro e de ter elo com a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).
Desde quando saiu da prisão, Santos juntou, segundo a polícia, patrimônio de mais de R$ 100 milhões.
O candidato teve todos os seus bens bloqueados por ordem da Justiça, inclusive uma Ferrari de R$ 1,4 milhão, por ser suspeito de usar "laranjas" no seu esquema.A Delegacia Seccional de Taboão da Serra (Grande SP) começou a investigar a denúncia de que Santos cadastrou 100 mil eleitores que passaram por seus postos nos últimos seis meses para trocar combustível por votos.
A polícia acredita que Santos usa seus postos para vender combustível adulterado com a adição de água para "multiplicar" o produto.Outra suspeita é a de que Santos usa suas empresas para fornecer atestados falsos de emprego a presos que estão no regime semiaberto e precisam estabelecer vínculo empregatício para deixar a prisão de dia e voltar à noite.
Em 15 de agosto deste ano, PMs apreenderam na zona sul de SP um Palio Weekend com 40 tijolos de maconha (34 kg) que, segundo investiga a polícia, iam ser distribuídos em um evento de Santos.
O pedreiro José Maria Moreira Gomes, 26, foi preso com a droga e disse à polícia que a maconha era, sim, para ser dado em um evento da campanha de Santos.O advogado Francisco Assis Henrique Neto Rocha, defensor de Santos, disse que "as acusações da polícia contra seu cliente são atos desesperados por nada ter sido achado contra ele e também porque Santos será eleito".
O policial civil Luis Fernando Ferreira de Souza, que atua na zona sul de São Paulo, foi identificado como um dos homens que fazem a escolta pessoal de Santos.Até a operação contra Santos, na quarta, o policial Souza, que está em férias desde agosto, distribuía santinhos com sua foto e a do candidato, a quem declara apoio. Souza não foi localizado.
Um dos políticos que fazem "dobrada" com Santos é o deputado estadual e Said Mourad, também do PSC e membro da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de SP.
Fonte: http://www.osamigosdopresidentelula.blogspot.com/
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